Israel hoje ataca a Síria

Uma série de ataques aéreos israelenses na cidade de Aleppo nesta ultima sexta-feira (29/03), causaram a morte de civis e militares de acordo com a agência de notícias estatal síria SANA.

A Reuters informou que mataram 49 pessoas, incluindo cinco membros do grupo terrorista Hezbollah.

A agência de notícias informou que um dos combatentes do grupo Hezbollah, cujo irmão foi morto em novembro em um ataque israelense no sul do Líbano, era um comandante de campo local.

Aviões de guerra israelenses iniciaram um ataque por volta de 1h45, no horário local, mas desta vez, na direção de Athriya, sudeste de Aleppo, segundo uma fonte militar citada pela SANA.

Foto mostra uma fumaça subindo na cidade de Damasco na Síria, que foi almo de um ataque israelense segunda a mídia estatal.

O que dizem as forças de Israel ?

As forças de defesa de Israel resusaram-se a comentar o ataque.

Israel já lançou ataques contra Aleppo e Damasco, antes da guerra de 7 de outubro. Diziam temer que o Irã transformasse a Síria numa base contra o Estado judeu.

A Síria bem como Israel se consideram inimigos e não partilham relações diplomáticas.

Desde que Israel intensificou os ataques contra os grupos apoiados pelo Irã no ano passado, os ataques de sexta-feira se tornou alguns dos mais sangrentos.

Embora o ataque possa não ser qualitativamente diferente de outros ataques que Israel lançou contra alvos na Síria, pode agora estar concentrando esses ataques no Hezbollha e nos seus ativos no país, disse Heiko Wimmen, diretor de projetos para o Iraque, Síria e Líbano no International Crisis Group.

“Provavelmente uma forma de aumentarem a pressão sobre o Hezbollah fora do Líbano.”  Disse Wimmen.

O Irã apoia o movimento islâmico que tem uma força paramilitar bastante poderosa. O grupo esta envolvido no combate, desde 7 de outubro de 2023.

O seu envolvimento na guerra suscitou receios de que a guerra de Israel em Gaza pudesse repercutir num conflito regional mais amplo.

O hezbollah, portanto, tem sido uma forte presença forte na Síria, desde os protestos da Primavera Árabe em 2011. Além disso, o grupo terrorista foi um participante ativo, lutando na Síria em nome do ditador Bashar al-Assad.